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Editorial

Todos devem lutar pelo justo

A luta contra o preconceito e contra as injustiças não pertence a uma bandeira partidária ou a uma entidade específica. Toda a sociedade deve lutar "pelo justo, pelo bom e pelo melhor do mundo", Olga

Imprensa SMetal

A luta contra o preconceito e contra as injustiças não pertence a uma bandeira partidária ou a uma entidade específica. Toda a sociedade deve lutar “pelo justo, pelo bom e pelo melhor do mundo”, como escreveu a militante alemã Olga Benário em carta para sua filha, Anita Prestes.

A carta pode ser lida no livro-reportagem “Olga”, do jornalista e escritor Fernando Morais. Esse posicionamento de lutar por um mundo mais justo deve tocar todo cidadão que não perde a capacidade de se indignar diante uma violência verbal ou física.

Atitudes de alguns deputados, como o presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB/RJ) de querer retroceder em direitos trabalhistas e sociais duramente conquistados, é uma afronta a toda sociedade.

Uma violência contra milhares de brasileiros que se uniram e batalharam para reivindicar dignidade e avanços na qualidade de vida. Cunha quer o financiamento empresarial de campanha, quer a redução da maioridade penal, a extinção da pílula do dia seguinte, diminuindo o valor até da Constituição.

Autoritário, Cunha quer fazer valer sua vontade a qualquer custo e passa por cima do povo. Mas suas trapaças, articuladas com os empresários, não passam batido da pauta do movimento social.

Nesse domingo, dia 8, diversas manifestações foram organizadas pela Frente Povo Sem Medo, composta por mais de 30 entidades sociais e populares. A avenida Paulista, em São Paulo, foi tomada por cerca de 60 mil pessoas, de todos os gêneros, estudantes e categorias profissionais.

Todos os manifestantes, independente do partido ou da crença, reconhecem que os direitos alcançados não podem ser atropelados por um ser conservador que prolifera preconceitos e fere direitos.

Em 1989, Eduardo Cunha teve participação no esquema de PC Farias; em 1992, estava envolvido em escândalo de superfaturamento da Telerj; em 1993, ele deixa a Telerj devido à pressão por causa de irregularidades em licitações; em 1999, fraudou a CEHAB-RJ; em 2007, teve envolvimento com negócios de Furnas; agora, 2015, a comprovação refere-se à Operação Lava-Jato e contas na Suiça.

Fora Cunha é o que deve bradar todo cidadão que é contra a corrupção e que quer um país mais justo.

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