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SMetal e CUT participam da luta pelos direitos das merendeiras

Nesta terça, dia 23, cerca de 600 merendeiras participaram de uma assembleia promovida pelo Sindirefeição, na sede do SMetal. Onde ocorreu a votação sobre a rescisão indireta de contrato de trabalho

Imprensa SMetal
Foguinho/Imprensa SMetal

A assembleia com as 600 merendeiras aconteceu na sede do SMetal de Sorocaba na tarde desta terça-feira, dia 23

Após a empresa terceirizada ERJ deixar cerca de 900 merendeiras sem pagamento e sem FGTS no final do ano passado – que culminou na rescisão de contrato com a Prefeitura de Sorocaba – a Justiça concedeu liminar para que as trabalhadoras não realizem mais protestos ao redor da Prefeitura.

Para o presidente do SMetal, Ademilson Terto da Silva, “é direito de todo trabalhador(a) se mobilizar para cobrar seus direitos”. Terto também é coordenador da subsede regional da CUT e conta que os sindicatos filiados estão auxiliando as merendeiras com doações de cestas básicas.

De acordo com a diretora do Sindirefeições, Alessandra Bercio, já foram entregues cerca de 500 cestas básicas.

Apesar da nova empresa terceirizada para fornecimento de merenda (Apetece) absorver 90% das trabalhadoras da empresa anterior, o que representa a contratação de 590 das 768 profissionais da ERJ, Alessandra destaca que todas as merendeiras enfrentam dificuldades financeiras devido aos constantes atrasos da antiga empregadora.

“Não foram pagos os salários de janeiro, o convênio médico, nem cestas básicas. O Sindirefeições entrou com pedido de bloqueio de fatura para que o valor que a prefeitura pagaria à ERJ fosse destinado ao pagamento futuro das ações das trabalhadoras”.

No final da tarde de terça-feira, dia 23, cerca de 600 merendeiras participaram de uma assembleia promovida pelo Sindirefeições, na sede do SMetal. Entre os itens da pauta estava a votação sobre a rescisão indireta de contrato de trabalho com a ERJ.

Terto ressalta que a terceirização é um problema grave para a classe trabalhadora devido à precariedade que promove. “É dever da Prefeitura cobrar da terceirizada que as dívidas trabalhistas sejam pagas com urgência. A maioria das trabalhadoras sustentam seus lares”.

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