Na Mercedes-Benz, em São Bernardo do Campo, o representante alemão ressaltou a preocupação com a manutenção dos postos de trabalho após a digitalização e implementação de inteligência artificial.
O Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região (SMetal) participou nesta terça-feira, 12, de uma visita com Moritz Niehaus, dirigente da IG Metall, sindicato de metalúrgicos alemão, na Mercedes-Benz e de um debate sobre digitalização e utilização de inteligência artificial na indústria.
Na Mercedes-Benz, em São Bernardo do Campo, o representante alemão ressaltou a preocupação com a manutenção dos postos de trabalho após a digitalização e implementação de inteligência artificial.
O secretário de finanças do SMetal e da Confederação Nacional dos Metalúrgicos (CNM/CUT), Tiago Almeida do Nascimento, avaliou o encontro positivamente, possibilitando a troca de experiências e reflexão sobre as mudanças tecnológicas no local de trabalho.
“Esse modelo tecnológico, seja da indústria 4.0, e agora a inteligência artificial, ainda em debate recente no Brasil, está engatinhando, mas a preocupação é enorme. Então, todo ganho de produção que as novas tecnologias devem propiciar, nós vamos lutar para que isso se transforme em ganho para o trabalhador”, afirmou o dirigente.
Tiago ainda aponta que em curto prazo a Inteligência Artificial deve ser incorporada na indústria. “A empresa sempre vai ter uma visão de fazer mais com menos, porém a gente sempre vai querer garantir todos os postos de trabalho”, completa.
Participaram também da atividade representantes e diretores do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC (SMABC).
Transformações na indústria
Durante as discussões, se apontou a tendência da digitalização, globalização e mudanças climáticas no mundo, nos próximos anos. Diante dessas transformações, o IG Metall reforça a necessidade da preocupação social justa, uma ecologia sustentável e uma democracia com participação dos trabalhadores.
O sindicato alemão apontou que um sistema de assistência virtual pode contribuir para o processo de vaporização ou no pagamento. Do ponto de vista da implementação da Inteligência Artificial, apesar de pontos críticos, ficou evidente que as ferramentas podem melhorar a vida dos trabalhadores, desde que venham acompanhadas de direitos adequados, porque alteram o escopo de trabalho e demandam capacitação.
“Entendemos que os sindicatos têm o papel de negociar com as empresas e garantir que essas mudanças melhorem a vida do trabalhador, além de aumentar a produtividade, como promover a capacitação, a manutenção dos empregos e reduzir as jornadas de trabalho, sem redução salarial”, destaca Tiago.
*Com informações da TVT
