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Campanha Salarial

Sem propostas do patronal, SMetal continua com negociações por empresa

A FEM-CUT/SP está desde junho negociando com grupos patronais com a reivindicação dos trabalhadores, por aumento real nos salários e a renovação da CCT

Gabriela Guedes/Imprensa SMetal
Gabriela Guedes/Imprensa SMetal

Silvio Ferreira, secretário-geral do SMetal, destaca que desde a última assembleia geral realizada no SMetal, não houve nenhuma proposta do patronal que atendesse as demandas da categoria.

Dirigentes dos 13 sindicatos ligados à Federação Estadual dos Metalúrgicos de São Paulo (FEM-CUT/SP), reunidos na manhã desta terça-feira, 31, decidiram manter as mobilizações na base da categoria por aumento real, com negociações por empresa, além de reforçar as negociações com os grupos patronais a nível estadual.

Na reunião, os sindicatos ligados à FEM, fizeram uma avaliação das negociações com os sindicatos patronais, que já acontecem há mais de quatro meses, considerando que a data-base da categoria foi em setembro. A principal pauta da campanha deste ano é a reposição da inflação, que ficou em 4,06%, somada a 2% de aumento real, totalizando 6,14% de aumento salarial.

Silvio Ferreira, secretário-geral do SMetal, destaca que desde a última assembleia geral realizada no SMetal, não houve nenhuma proposta do patronal que atendesse as demandas da categoria. Segundo ele, o descaso do patronal não pode impedir que as negociações continuem. 

“O G2 (que representa o Sindimaq, de empresas do ramo de máquinas e equipamentos, e o Sinaees, de empresas do ramo de aparelhos eletrônicos e elétricos) tem sido o mais complicado, porque se nega a dialogar com a federação. Os sindicatos patronais sentaram em cima da pauta da categoria e, nós de Sorocaba, vamos atrás de cada empresa para garantir um acordo que valorize os trabalhadores”. 

Campanha salarial 2023

Após quatro meses da entrega da pauta da Campanha Salarial deste ano para os Grupos Patronais e quase dois meses da data base da categoria, as propostas apresentadas pelos empresários não atingiram o exigido pelos metalúrgicos, de aumento real de  6,14%.

Os 13 sindicatos filiados à Federação Estadual dos Metalúrgicos (FEM-CUT/SP) seguem mobilizados e negociando para alcançar os reajustes de toda a categoria, além da renovação e melhorias das cláusulas sociais das Convenções Coletivas de Trabalho (CCTs).

O presidente da FEM-CUT/SP, Erick Silva, ressalta que os sindicatos seguem mobilizados pela Convenção Coletiva. “Estamos buscando pressionar os patrões, e a Federação segue cumprindo seu papel na negociação com os patrões para buscar as Convenções Coletivas de Trabalho”, afirma.

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