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Que a dor se transforme em esperança

Editorial da Folha nº 929 aborda a importância da mobilização contra a reforma para evitar que novos ataques aos direitos sejam deflagrados. O engajamento nessa luta é sopro de esperança

Imprensa SMetal
Divulgação
A proposta da reforma propõe reduzir os valores dos benefícios. Todos serão afetados. É preciso lutar contra a aprovação

A proposta da reforma propõe reduzir os valores dos benefícios. Todos serão afetados. É preciso lutar contra a aprovação

Continuamos chocados com a sequência de fatos que vem ocorrendo na nossa sociedade. Lamentamos o crime da Vale em Brumadinho, ficamos consternados com a tragédia na escola de Suzano.

Esperamos que essas nuvens carregadas se desfaçam logo para que possamos receber um pouco de luz sobre nossas consciências e para substituirmos os lamentos e consternações por justiça e esperança.

Mas não é do céu que cairá um novo tempo. Da mesma forma que, não é apenas observando o holerite que, magicamente, aparecerá um reajuste ou outro direito.

Estamos pensando coletivamente ou apenas parados em nossa rotina? É hora de se juntar a outros, de chamar uma reunião na associação de bairro, de montar um grêmio, de participar das mobilizações contra essa política ultraliberal que mata.

O Brasil não está à venda, nós não somos escravos e isso precisa ficar claro para a classe que domina e que explora sempre mais. É um leão por dia que temos que resolver? Então, que possamos com todas as forças e muita união expressar nossa vontade por trabalho e por dignidade lutando contra a Reforma da Previdência.

O governo federal não tem ainda maioria para aprovação dessa reforma e será por ela que podemos dar o recado dos trabalhadores para essa elite, que governa somente para si.

Não aceitamos mais exploração e mais retirada de direitos. Exigimos o direito a um sistema de seguridade social que garanta aos trabalhadores e trabalhadoras o direito ao acesso aos benefícios quando estiverem impossibilitados de trabalhar, seja por conta de lesão, acidente ou idade.

Vamos todos dizer NÃO ao desmonte social que o governo vem promovendo, com um golpe atrás do outro. Já enfrentamos a reforma trabalhista no dia a dia, que precariza e flexibiliza direitos. É inaceitável agora quererem impor uma reforma que só traz mais privilégios aos privilegiados, que são os empresários e banqueiros.

Se querem uma medida para equilibrar as contas, que seja a taxação de impostos sob lanchas, aviões, que cobrem das grandes e milionárias empresas que devem à Previdência. Não dos trabalhadores do Regime Geral que, na média, recebem R$ 1.388,00 de aposentadoria.

Conheça a reforma e lute para pressionar o Congresso Nacional, por meio dos deputados eleitos da região de Sorocaba, a não aprovarem essa proposta perversa!

O engajamento nessa luta é um sinal de esperança, de que podemos ainda voltar a ser protagonistas de nossa própria história.

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