Por iniciativa do vereador Izídio de Brito (PT), a Câmara Municipal de Sorocaba realizou na manhã desta sexta-feira, 19, audiência pública para debater a proposta de reforma da previdência social brasileira e seus impactos na vida dos trabalhadores.
Além do presidente da audiência, o vereador Izídio, compuseram a mesa principal João Batista Martins César, desembargador do trabalho; Ana Leticia Pellegrine Beagim, da Comissão de Direitos Previdenciários da OAB; Fernando Lima, economista do Dieese e também os advogados e o assessor político do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região, Marcio Romeu Mendes, Elisangela Bressani Schadt e Imar Eduardo Rodrigues. O vereador Marinho Marte (PPS) e representantes de entidades de classe acompanharam o debate na mesa estendida.
O vereador Izídio de Brito ressaltou que o debate sobre a reforma da previdência vem se intensificado no país. Explicou também que este foi o primeiro de uma série de encontros que ainda serão realizados, devido à complexidade do tema e a importância de se levantar o entendimento da região sobre o assunto. Em seguida, os integrantes da mesa fizeram breves apresentações sobre o histórico da aposentadoria no país, as leis trabalhistas, as propostas de mudanças, a importância social da previdência, a necessidade de transparência dos dados e a importância da discussão da reforma com a sociedade.
Ao final da audiência, Izídio de Brito salientou a importância das centrais sindicais programarem os próximos passos para dar continuidade à discussão, sugerindo que os representantes dessas entidades procurem vereadores da região que possuam influência com deputados federais. O vereador sugeriu também que sejam convidadas para o debate agências do INSS. Por fim, enfatizou a importância de que o documento com a proposta que está em elaboração seja classista. “Esse assunto diz respeito a trabalhadores da iniciativa privada, desempregados, aposentados, a todos que pretendem um dia, no futuro, gozar de sua aposentadoria. Tudo que foi construído em nosso país passou na mão dos trabalhadores”, concluiu.