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Primeiro caso da gripe H1N1 é confirmado em Sorocaba em 2016

Em entrevista coletiva à imprensa nesta quarta-feira, dia 13, a Secretária da Saúde de Sorocaba (SES) informou que foi confirmado, neste ano, o primeiro caso da gripe H1N1 na cidade

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Foguinho/Imprensa SMetal

Segundo Francisco, serão realizados vários investimentos para que o município não volte a ter uma epidemia como no ano passado

Em entrevista coletiva à imprensa nesta quarta-feira, dia 13, a Secretária da Saúde de Sorocaba (SES) informou que foi confirmado, neste ano, o primeiro caso da gripe H1N1 na cidade.

De acordo com a chefe da Divisão de Vigilância Epidemiológica (DVE), Renata Guida Caldeira, uma universitária, que mora em Sorocaba e estuda em São Paulo, contraiu o vírus, que foi notificado no Hospital das Clínicas, em São Paulo. Agora, a DVE da Secretaria da Saúde (SES) investiga para descobrir se a jovem contraiu esse tipo de gripe em Sorocaba ou na Capital paulista.

“Geralmente esse vírus aparece em épocas de inverno, que vai de julho a agosto, mas este ano, foram confirmados casos pelo Brasil que aconteceram fora deste período. Temos que manter as medidas preventivas à população em geral e nos atentar ainda mais aos grupos de risco”, explica Renata.

Segundo o secretário da Saúde, Francisco Antonio Fernandes, em Sorocaba a campanha nacional de vacinação contra o vírus deve começar no dia 30 de abril e prosseguir até 20 de maio. Neste ano, a imunização protegerá a população contra os vírus A/Califórnia (H1N1), A/Hong Kong (H3N2) e B/Brisbane.

Síndrome Respiratória Aguda Grave

Neste ano, até o momento, já foram identificados 23 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) na cidade, sendo um por Influenza A H1N1, 02 descartados para esse tipo de vírus, com uma morte, e 20 que estão no aguardo de resultado de exames, que levaram mais 03 pessoas a óbito.

Dengue

De acordo com a SES, em relação a 2015, este ano os casos de dengue estão controlados, exceto alguns bairros como, Sorocaba I, Marcia Mendes, Parque São Bento, Barcelona e Vila Haro, que ainda possuem de 10 a 17 casos.

Segundo Francisco, serão realizados vários investimentos para que o município não volte a ter uma epidemia como no ano passado. “Tanto a dengue, quanto a SRAG, nós não pouparemos aporte financeiro para que haja o devido cuidado com essas patologias e portando nós continuaremos com todas as ações de prevenção na cidade”, afirma.

Ação nos bairros

Ao todo, são 250 agentes comunitários em saúde, que atuam orientando as famílias sobre como evitar a criação de focos do mosquito, e 135 agentes de zoonoses que atuam onde há casos confirmados de dengue.

Segundo o diretor de área da vigilância em saúde, Rafael Gonçalves Reinoso, este ano houve a contração de mais agentes para que seja reforçado o serviço de prevenção. “já temos 85 agentes de zoonoses em atividade e mais 50 em treinamento, eles atuam nas casas todos os dias, porém, aos sábados, as duas equipes trabalham em conjunto nos bairros que mais precisam de atendimento”, finaliza.

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