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Sorocaba

Prefeitura deixa de pagar quase 1,2 mil substitutos dos educadores

Professores que trabalham como eventuais para a Prefeitura de Sorocaba se reuniram na manhã desta terça, dia 1º, em frente ao paço municipal protestando contra o atraso no pagamento de salários

Jornal Cruzeiro do Sul/Leandro Nogueira
Fábio Rogério/JCS

O protesto dos professores aconteceu em frente ao paço municipal na manhã desta terça-feira, dia 1º

Professores que trabalham como eventuais para a Prefeitura de Sorocaba se reuniram na manhã desta terça-feira em frente ao paço municipal protestando contra o atraso no pagamento de salários. De lá, o grupo seguiu para a Câmara para participar da sessão dos vereadores.
Logo no início da sessão, o vereador José Francisco Martinez (PSDB) já retirou de pauta o projeto do Pannunzio que destina R$600 mil para a restauração do Mosteiro de São Bento. “Se não tem dinheiro para pagar os professores não tem dinheiro para o Mosteiro”, exclamou Martinez. Os vereadores apoiaram a retirada e exigem que o pagamento do salários atrasados sejam pagos até sexta-feira. O Sindicato dos Servidores acompanha a manifestação.

Atrasos

O último dia do mês é data em que a Prefeitura de Sorocaba paga os vencimentos aos servidores, mas diferente do habitual, dos 2.048 profissionais que foram chamados para substituir educadores, 1.180 deles ficaram sem receber os seus salários ontem. A Prefeitura estima que aproximadamente R$ 1 milhão deixaram de ser pagos, o que deve ser feito até o próximo dia 15. A justificativa alegada foi a ausência de comprovantes que justificassem a necessidade dos eventuais terem sido chamados em substituição aos professores.

As informações são do secretário municipal de Governo e Segurança Comunitária, João Leandro da Costa Filho. Ele revelou que o município paga até mesmo para substitutos de estagiários os salários de professores. Na prática, os que substituem eventualmente os estagiários recebem quase três vezes mais do que os estagiários contratados. Ele disse que isso ocorre há muitos anos, mas não soube precisar desde quando.

Com isso, mensalmente são pagos cerca de R$ 2 milhões aos eventuais. O secretário municipal também se queixou da elevada quantidade de faltas ao serviço por parte dos profissionais da educação, número esse que declarou que não iria tornar público ontem, porque não havia sido apresentado ao prefeito Antonio Carlos Pannunzio (PSDB).

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