Nesta terça-feira, 16, os dirigentes do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região (SMetal) estiveram em assembleia com os trabalhadores e trabalhadoras da ZF do Brasil Planta 1 e 2, em todos os turnos, para tratar de temas específicos da fábrica.
O presidente do SMetal, Leandro Soares, explica que as duas plantas da empresa estão enfrentando diversos problemas, inclusive preocupações quanto à qualidade e quantidade de alimentos e serviços, como a falta de reconhecimento da periculosidade do trabalho, enquanto a empresa alega não haver necessidade de pagamento adicional.
Além disso, os trabalhadores buscaram informações sobre o início das negociações do Programa de Participação nos Resultados (PPR).
Durante a assembleia Leandro reitera: “A responsabilidade pelas questões que estão ocorrendo aqui é exclusivamente da empresa. Constantemente ouvimos da direção que essas pautas já estão em negociação, porém não podemos aceitar tamanha morosidade”.
Silvio Ferreira, secretário-geral do SMetal, que também esteve presente na assembleia, afirma sobre a importância da categoria no Produto Interno Bruto (PIB) de Sorocaba, soma de todos os bens e serviços finais produzidos na cidade.
“Em uma cidade como Sorocaba, com quase 800 mil habitantes, os 38 mil metalúrgicos representam 25% do PIB local. Ou seja, 25% do crescimento econômico da cidade provém do nosso suor e da nossa luta. No entanto, mesmo com essa significativa contribuição, ainda precisamos realizar assembleias pontuais para discutir questões básicas, como a qualidade da comida, as condições de transporte e a segurança dos trabalhadores. Isso evidencia que muitos ainda não compreendem a importância e o alcance da nossa categoria metalúrgica”, complementa Silvio.
Os membros do CSE da ZF do Brasil, Anderson da Silva (Copinho), Fábio Rossy, Daniel Firmino, Edgard Cirilo e Roberto Carlos (Robertinho), também estiveram presentes na assembleia, acolhendo as demandas dos trabalhadores.
Para Fábio Rossy, o Fabinho, coordenador do CSE da empresa, é lamentável constatar que, quando se trata dos interesses da empresa, os chefes demonstram prontidão em negociar, agindo com urgência. No entanto, quando são as demandas dos trabalhadores que estão em pauta, a resposta é sempre caracterizada pela morosidade e pela falta de comprometimento”.
Diante dessas preocupações, os diretores do Sindicato se comprometeram a levar as demandas dos trabalhadores à empresa e a buscar soluções que atendam às necessidades e garantam melhores condições de trabalho para todos os funcionários da ZF do Brasil.