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Legget & Platt

Patrões cedem e termina greve na Legget & Platt

Durante toda a paralisaçao, funcionários se revezaram na portaria da fábrica para impedir 'limpeza' do estoque

Imprensa SMetal
Foguinho/Imprensa SMetal
Para impedir que empresa carregue seu estoque, funcionários dãos as mãos e

Para impedir que empresa carregue seu estoque, funcionários dãos as mãos e

Os trabalhadores da Legget & Platt, fabricante de molas para colchões instalada em Sorocaba, em greve desde o último dia 29, voltaram ao trabalho na manhã desta terça-feira (5).

O retorno foi decidido pelos trabalhadores depois que a direção da fábrica se comprometeu em pagar um PPR de R$ 905 a cada um dos 40 funcionários, não descontar os dias parados e ainda abrir uma agenda de negociação para se resolver pendências dentro da fábrica, como revisão do plano de cargos e salários e convênio médico.

A paralisação começou no dia 29, depois que a empresa se recusou, mais uma vez, a abrir negociações de PPR com os funcionários.

Havia pelo menos três anos que os funcionários insistiam em receber o benefício, mas a empresa se negava a negociar.

Na quinta (30), os diretores do Sindicato chegaram a se reunir com a direção da fábrica, mas novamente a empresa se negou a abrir negociações.

Na sexta, dia 1º, sem falar com os grevistas, o presidente da fábrica, Carlos Bonatto, juntamente com outros diretores, fechou a indústria e foi embora sem dar qualquer satisfação aos empregados.

A empresa Legget & Platt tem capital norte-americano e inúmeras fábricas em diversos países.

Parabéns
Ao longo dos seis dias de greve, os trabalhadores contaram com apoio do Sindicato. “Mas o grande mérito é dos trabalhadores. A união deles, inclusive com a formação de grupos que se revezou ao longo de seis dias na porta da fábrica, foi determinante pelo benefício que conquistaram”, diz o dirigente sindical Marcos Roberto Coelho Latino

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