Em meio à crise política instalada pelo governo ilegítimo de Michel Temer (PMDB), com projetos de retiradas de direitos, os Metalúrgicos da CUT São Paulo realizam debate no próximo sábado, dia 3, sobre a Campanha Salarial de 2017.
Cerca de 150 dirigentes dos sindicatos da base da FEM/CUT vão discutir, no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo, os desafios da categoria e como enfrentar os ataques colocados para a classe trabalhadora na Plenária Estatutária da entidade.
As sugestões de cláusulas que foram recebidas das entidades também serão debatidas pelos participantes.
A FEM-CUT/SP representa quase 200 mil metalúrgicos no estado de São Paulo. A atividade vai contar com uma análise econômica do Dieese.
Neste ano, a campanha salarial será marcada por forte resistência contra a terceirização e as reformas da previdência e trabalhista, que estão tramitando no Congresso.
Por ser uma das mais fortes e amplas do país, as convenções coletivas dos metalúrgicos devem receber cláusulas de proteção. “Nós sabemos que, depois de financiar o golpe em 2016, a FIESP está cobrando a conta que é justamente essa pauta de retirada de direitos da classe trabalhadora. A Campanha vai demandar muita resistência, unidade e luta de toda categoria”, explica o presidente da FEM-CUT/SP, Luiz Carlos da Silva Dias, o Luizão.