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Metalúrgicas da CUT unidas por mais e melhores direitos

No fim da 2ª Conferência Nacional das Trabalhadoras Metalúrgicas da CUT, delegadas e delegados encaminharam propostas de resoluções para o 8º Congresso da CNM/CUT, que acontece em 2011

Valter Bittencourt/Imprensa CNM/CUT
Yuri Kiddo
Metalúrgicas reunidas no fim da Conferência. Elas reivindicam participação efetiva nas negociações

Metalúrgicas reunidas no fim da Conferência. Elas reivindicam participação efetiva nas negociações

Na tarde desta quarta-feira (23), chegou ao fim a 2ª Conferência Nacional das Trabalhadoras Metalúrgicas da CUT, que teve início na última segunda-feira, na sede da Confederação, em São Bernardo. Do encontro, saíram propostas de resoluções para o 8º Congresso da CNM/CUT, que acontece no próximo ano.

As delegadas e delegados aprovaram todas as propostas por unanimidade.

“É mais um momento histórico para as mulheres metalúrgicas, que depois de três dias de intensos debates, puderam apresentar propostas que podem ser aprovadas em nosso próximo Congresso, aumentando ainda mais a importância da participação da mulher nos espaços de discussão do movimento sindical metalúrgico no país”, disse a secretária da Mulher da CNM/CUT, Maria Ferreira.

Confira abaixo algumas das propostas de resoluções que foram aprovados na Conferência:
– Criação de um Coletivo Nacional de Mulheres da CNM/CUT, com autonomia financeira

– Que a CNM/CUT, Federações e Sindicatos elaborem cursos de formação específicos para a saúde da mulher trabalhadora

– Que as mulheres metalúrgicas se insiram nos espaços públicos, como os Conselhos Municipais da Mulher, de Educação e da Previdência Social

– Que as mulheres tenham participação efetiva nas mesas de negociação através do sistema de cotas (pelo menos 30% de mulheres)

– Que a CNM/CUT promova uma campanha nacional por creche pública de qualidade

– Que os boletins, jornais e informativos dos Sindicatos mantenham frequentemente o tema da violência contra a mulher com informações e explicações

– Acrescentar nos estatutos dos Sindicatos cláusulas de punição com exoneração em casos comprovados de assédio

– Que a CNM/CUT garanta a participação das mulheres dirigentes sindicais nas suas atividades nacionais, disponibilizando recursos para creche integral dos filhos até 06 anos e período parcial até 12 anos, respeitando as orientações do ECA

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