O jornalista Paulo Henrique Amorim morreu na manhã desta quarta-feira, 10, aos 77 anos, em sua casa no Rio de Janeiro, vítima de um infarto fulminante. A informação foi confirmada pela TV Record, onde exerceu sua última ocupação.
Com mais de 50 anos de carreira, ele foi ganhador do prêmio Esso de jornalismo, editor-chefe do Jornal do Brasil e da Revista Exame. Amorim foi ainda pioneiro na internet brasileira, onde começou a trabalhar em 1999, passando pelos portais ZAZ, Terra, Uol e IG.
O jornalista teve também passagem por diversas emissoras de televisão, como Globo, Bandeirantes, Cultura e Record. Nesta última, foi apresentador do programa Domingo Espetacular, onde ficou de janeiro de 2006 até junho passado. Crítico do governo Bolsonaro, ele havia sido afastado do programa, após a Record ser pressionada por apoiadores do ministro da Justiça, Sergio Moro, e do presidente pela demissão do jornalista.
Em sua rede social, o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região, Leandro Soares, lembrou de momentos junto ao jornalista e lamentou o seu falecimento. “Todo meu respeito e sentimento a quem, sem sombra de dúvidas, foi um dos maiores profissionais da imprensa nacional”, afirmou Leandro.
Paulo Henrique Amorim esteve na sede do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba em duas ocasiões: em julho de 2015, para participar do lançamento da Revista Ponto de Fusão, e em dezembro no mesmo ano, lançando o seu livro “O Quarto Poder – Uma Outra História”.
Defensor ferrenho das mídias alternativas e do direito à informação, em entrevista exclusiva à Imprensa SMetal, PH Amorim falou sobre a importância de mais opções de imprensa no Brasil. Leia à integra aqui.