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Izídio pede fim do repasse de verba a hospital psiquiátrico

Alvo de "maus tratos" e interditado pela secretaria estadual de saúde, prefeitura de Sorocaba repassou mais de 7 milhões ao Vera Cruz

Imprensa SMetal
Foguinho/SMetal
Vereador Izídio (PT) quer impedir que prefeitura continue destinando verbas a hospital psiquiátrico denunciado por maus tratos a pacientes

Vereador Izídio (PT) quer impedir que prefeitura continue destinando verbas a hospital psiquiátrico denunciado por maus tratos a pacientes

O vereador Izídio de Brito (PT) apresentou na segunda-feira, dia 27, na Câmara Municipal de Sorocaba, um requerimento que pede à prefeitura o fim do repasse de dinheiro público ao hospital psiquiátrico Vera Cruz.

O pedido foi feito porque no último dia 21 de agosto o hospital o Ministério Público, por meio do Gaeco (grupo de atuação especial da Procuradoria Geral de Justiça) abriu inquérito para investigar denúncia de o hospital de “maus tratos” contra os pacientes.

Por causa da denúncia, cujo inquérito do MP está em andamento, a Secretaria de Estado da Saúde determinou a interdição parcial da unidade, proibindo novas internações por um período de 90 dias.

No documento, Izídio destaca que na última edição do Jornal do Município, de 24 de agosto de 2012, foi publicado um termo de prorrogação de contrato, com repasse de R$ 7.129.190,00.
Além de pedir a suspensão do repasse, Izídio sugere que a prefeitura apresente um plano de ações, “que contemple a desinternação e redistribuição de pacientes, para que essa verba pública seja melhor utilizada”, pontua o vereador.

Já terça-feira, dia 28, Izídio participou de uma reunião com a promotora Maria Aparecida Castanho onde se colocou à disposição para para colaborar no inquérito.

É que no ano passado, Izídio presidiu a Comissão Especial de Acompanhamento do Atendimento e Condições nos Hospitais Psiquiátricos criada na Câmara para apurar supostas violações de direitos humanos nas unidades instaladas em Sorocaba. À época, com a conclusão dos trabalha os da comissão, o relatório elaborado por Izídio foi entregue à Mesa Diretora da Câmara, para que fosse encaminhado aos órgãos competentes. “Esse relatório está na Câmara à disposição para a consulta pública”, conclui Izídio.

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