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Indústria metalúrgica cria 9 mil empregos no Brasil em janeiro

As empresas metalúrgicas instaladas no país mostram sinais de retomada da produção neste início do ano e criaram um total de 9.003 novos postos de trabalho no mês de janeiro

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Foguinho/Imprensa SMetal

As empresas do grupo 2 que reúne as fabricantes de máquinas e eletroeletrônicos tiveram redução de 167 empregos

As empresas metalúrgicas instaladas no Brasil mostram sinais de retomada da produção neste início do ano e criaram um total de 9.003 novos postos de trabalho no mês de janeiro. As informações foram divulgadas nesta segunda-feira, dia 3, pela subseção do Dieese dos Metalúrgicos de Sorocaba, com base em dados oficiais do Caged (Cadastro Geral de Emprego e Desemprego), do Ministério do Trabalho.

Dos 9.003 empregos criados em janeiro, 4.305 estão nas fabricantes de máquinas e equipamentos. Em segundo lugar aparece o setor de eletroeletrônicos, com 1.672 novos postos de trabalho no período. Dos nove segmentos metal-mecânicos no país, apenas três tiveram saldo negativo: fabricação de alumínio e não-ferrosos, naval e materiais de transporte (Veja quadro nesta página).

Sorocaba e Região

Nas 14 cidades que compõem a base do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região, o conjunto das empresas do setor teve um saldo negativo de 33 postos de trabalho. Porém, mesmo perdendo esses postos de trabalho, a expectativa também é de recuperação, pois a redução dos empregos se concentrou em apenas um setor e, provavelmente em uma única empresa.

O nome da empresa só será divulgado após confirmação em balanços de homologações (conferência de rescisões).

O saldo negativo em Sorocaba aconteceu nas empresas do chamado Grupo 2, que reúne as fabricantes de máquinas e de eletroeletrônicos. Justamente os setores produtivos que mais criaram vagas no levantamento nacional.

“Se não fossem os 167 empregos a menos em janeiro no Grupo 2, teríamos um saldo positivo de 134 postos de trabalho no mês de janeiro, pois todos os outros segmentos metalúrgicos na região contrataram mais do que demitiram”, explica o economista Fernando Lima, responsável pela subseção do Dieese.

Para fazer essa conta, o economista recomenda “zerar” o saldo do Grupo 2, como se o número de demitidos tivesse sido igual ao de admitidos, e somar o saldo de todos os outros setores (confira os saldos na tabela desta pág.).

O setor que mais criou vagas em janeiro em Sorocaba foi o das montadoras. Portanto, a Toyota, única fabricante de veículos da região, gerou os 45 novos postos de trabalho no mês. Na sequência, quem mais criou empregos foram as empresas do Grupo 10 (energia eólica, oficinas mecânicas e equipamentos odontológicos), com 30 novas vagas.

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