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Retirada de direitos

Estamparia emperra negociações da Campanha Salarial

Empresários insistem em diminuir valor do adicional noturno

FEM-CUT/SP
Marina Selerges/ FEM-CUT/SP

Empresários insistem em diminuir valor do adicional noturno

Na manhã desta quinta- feira, 25, a FEM-CUT/SP se reuniu com representantes da Estamparia para a terceira rodada de negociação da Campanha Salarial 2016. O setor patronal insiste em reduzir o valor pago de adicional noturno e ignora o debate sobre avanços para os trabalhadores nas cláusulas sociais.

Empresários se negam, por exemplo, a aumentar o período de garantia de emprego para gestantes. Os representantes empresariais afirmam que lutam para sobreviver, querem impor limites para o avanço da pauta da classe trabalhadora, mas não limitam o lucro empresarial “e os trabalhadores que estão sendo demitidos, que estão tendo seus direitos ameaçados diariamente não lutam para sobreviver?”, questiona Luiz Carlos da Silva Dias, o Luizão, presidente da FEM-CUT/SP, “a postura inflexível demonstra a indisposição em negociar” finaliza Luizão.

Apesar de centenas de estudos que comprovam a existência e o aumento das doenças ocupacionais, de sequelados por acidente de trabalho e as empresas que não garantem a segurança dos trabalhadores provocando acidentes, o setor de estamparia desejam alterar a cláusula que garante direitos aos trabalhadores e trabalhadoras nesta situação.

Impeachment

Após financiarem o processo de impeachment da Presidenta Dilma Rousseff, sem crime de responsabilidade, os empresários ainda não estão satisfeitos com a postura do governo golpista que aponta para retirada de inúmeros direitos da classe trabalhadora além da política econômica que posiciona o país de volta a realidade dos anos 1990. A postura dos empresários é de retirar ainda mais direitos da classe trabalhadora.

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