Final de ano deve ter um acréscimo considerável nas contratações com as vagas temporárias, especialmente nos setores de serviços e no comércio.
O setor de serviços foi o que mais empregou em Sorocaba este ano. No total, a área tem saldo positivo de 5.773 vagas criadas entre janeiro e outubro na cidade. O levantamento é da subseção do Dieese do SMetal e segue a tendência do Brasil, que desde a eleição do governo Lula, tem apresentado resultados positivos na criação de empregos.
Na sequência, o segundo melhor resultado está na construção civil, que apresenta saldo positivo de 1.021 postos de trabalho criados em 2023.
A lista é completa com o comércio, com 818 vagas e a indústria com 416 postos de trabalho de saldo positivo. Já a agropecuária registrou saldo negativo com – 47 empregos criados.
No total, Sorocaba tem saldo positivo de mais de 7,9 mil vagas de empregos criadas, segundo a tendência estadual e nacional. No Brasil, foram 1,7 milhão de novos postos de trabalho criados nos 10 primeiros meses do ano.
São Paulo lidera a lista de estados com maior número de vagas criadas no ano, com aproximadamente 502 novas contratações.
Quem procura uma vaga de emprego pode acessar o levantamento realizado pelo Portal Porque (acesse aqui).
No Brasil, desde o início de 2023, mais de 1,7 milhões de postos de trabalho com carteira de assinada.
Vagas temporárias
O final de ano deve ter um acréscimo considerável nas contratações com as vagas temporárias, especialmente nos setores de serviços e no comércio.
De acordo com a ACSO (Associação Comercial de Sorocaba), somente no comércio, mais de 4,3 mil vagas temporárias devem ser abertas até dezembro.
No entanto, o economista Felipe Duarte, da subseção do Dieese, aponta que no início do ano o acréscimo positivo no número de vagas tende a ser revertido com o final do período das contratações temporárias.
Felipe também destaca que o décimo terceiro dos trabalhadores de Sorocaba, que devem receber mais de R$ 735 milhões da gratificação, tende a aquecer a economia.
Por outro, segundo o economista, é preciso levar em consideração que o endividamento das famílias brasileiras pode inibir em parte esse aquecimento.
