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CUT luta pela democratização da comunicação

Entidades e movimentos sociais de nove estados organizam campanha para a democratização da comunicação no país.

Imprensa SMetal
Roberto Parizotti

Rosane (de verde): reformas são necessárias

Uma das ações será a divulgação e coleta de assinaturas em apoio ao Projeto de Lei de Iniciativa Popular das Comunicações (Plip). A Constituição de 1988 traz artigos sobre a liberdade de expressão, mas depende de leis para regulamentá-los e impedir, por exemplo, que poucas famílias sejam donas de vários meios de comunicação, como acontece hoje no Brasil, impossibilitando a pluralidade de ideias e opiniões. Ou que políticos sejam donos de emissoras de rádio e TV.

O Plip precisa de 1 milhão e 300 mil assinaturas para ir ao Congresso Nacional e, entre fevereiro e abril, as entidades que integram a campanha irão promover pelo País caravanas da democratização da comunicação e cursos de formação. Também lançarão comitês da campanha nos estados onde ainda não existem.

Já os comitês atuarão para pautar o tema em mobilizações e cobrarão dos candidatos ao Executivo e Legislativo o comprometimento com o projeto.

Projeto unitário – A secretária de Comunicação da CUT é a coordenadora do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), Rosane Bertotti. Ela aponta que a campanha acertou ao colocar a liberdade de expressão no centro do debate e fazer com que a velha mídia também tivesse de abandonar o discurso da censura para combater a proposta. “Este ano temos que fazer debates sobre Copa, eleições, grandes eventos, mas temos que manter forte as discussões sobre a comunicação,” ressaltou durante a Plenária Nacional da Campanha, em São Paulo, na sexta-feira, 7.

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