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Com a crise de água, economia vira rotina

A falta d'água é um problema que a sociedade está enfrentando e que necessita de ações emergenciais de economia. O uso consciente deste recurso pode ser adotado com ações cotidianas dentro de casa

Imprensa Smetal
Foguinho/Imprensa SMetal
Em sua residência, Joselito Mansinho, utiliza água da máquina para lavar o quintal

Em sua residência, Joselito Mansinho, utiliza água da máquina para lavar o quintal

Não tem assunto mais atual e rotineiro que a crise no abastecimento de água. São Pedro pode até colaborar enviando chuvas esporádicas, mas os mananciais e represas de São Paulo estão com índices tão baixos que a saída do governo tucano, sob comando de Geraldo Alckmin, é a mais drástica, a do rodízio.

Só na grande São Paulo, a água que se perde antes de se chegar as torneiras das casas, daria para abastecer mais de seis milhões de pessoas, conforme dados da Sabesp.

“O correto seria evitar a escassez desse recurso natural com investimentos permanentes para a captação e distribuição de água, mas como isso não foi feito o que se vê agora é o prejuízo ambiental”, alerta o diretor financeiro do SMetal, Alex Sandro Fogaça, que também é diretor do Centro de Estudos e Apoio ao Desenvolvimento, Emprego e Cidadania (Ceadec).

Por outro lado, há também um consumo exagerado de água e energia elétrica por parte da população, como se esses recursos fossem inesgotáveis. “A crise é sempre um momento chave para a reflexão e por isso, podemos esperar que a sociedade passe a tomar medidas preventivas, além de cobrar mais dos agentes políticos em relação à preservação desse bem, que é a água”, comenta o presidente do Sindicato, Ademilson Terto da Silva.

Uso consciente

Na casa do assessor de política sindical, Luiz Roberto Coirin, já mudou muita coisa. A água da máquina de lavar vai direto para o tanque de roupas e a água é distribuída em duas cubas. “Utilizamos essa água para lavar o quintal e molhar o jardim”, afirma Coirin, que também passou a lavar o carro somente com o uso de balde, ao invés da mangueira.

O coordenador da subsede de Sorocaba da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Joselito Mansinho da Silva, ressalta que mesmo com o período chuvoso é necessário dar continuidade à economia de água. “Em casa, colocamos tambores para pegar a água da chuva”. É a forma que ele encontrou para não gastar a água da torneira na lavagem de carro e do chão da casa.

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