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Coletivos se reúnem para debater questões do mundo do trabalho

A blogueira Maria Frô coordena debate sobre a disputa do projeto político e a comunicação

SMetal com informações de Shayane Servilha - Assessoria de Imprensa da CNM/CUT
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LEGENDA: Os cinco Coletivos estão reunidos no Instituto Cajamar (SP)

Diversos coletivos da Confederação Nacional dos Metalúrgicos (CNM/CUT) estão reunidos em Cajamar, desde terça-feira, dia 2, para debaterem juntos as questões relativas ao mundo do trabalho dos metalúrgicos.

Entre eles, o Coletivo da Juventude, que tem como secretário o diretor do SMetal, Silvio Ferreira. Para ele, os membros dos Coletivos são uma amostra da composição da base metalúrgica do Brasil. “Aqui, somos jovens, mulheres e negros. E para debater o mundo do trabalho, não pode faltar o processo de formação e a discussão sobre a saúde do trabalhador. Por isso, temos tudo para que a atividade termine com planos de ação para fortalecer a luta dos metalúrgicos do país contra o capital”, destacou.

As estratégias da esquerda para o enfrentamento do discurso de ódio, que ataca a democracia, foi o tema de discussão do primeiro dia do encontro dos Coletivos Nacionais de Mulheres, Igualdade Racial, Formação, Juventude e Saúde da Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT (CNM/CUT). O debate, que aconteceu nesta terça-feira (02), foi conduzido pela professora, historiadora e blogueira Conceição Oliveira, conhecida como Maria Frô.

A atividade reúne um grupo de 60 pessoas, composto por representantes das federações e sindicatos de bases estaduais. O encontro está acontecendo no Instituto Cajamar (SP) e se estende até esta quinta-feira (4).

Comunicação

Durante a palestra, a blogueira destacou a importância da adesão dos trabalhadores para a campanha de democratização da comunicação. “Atualmente, o Brasil tem uma mídia que não dá voz aos trabalhadores e aos movimentos sociais. Precisamos entender que a disputa do projeto político passa pela comunicação. É importante que os Sindicatos e Confederações entrem nesta disputa. Não podemos aceitar que nossas bandeiras de luta não sejam transmitidas pela mídia, que sempre aborta as matérias de nosso interesse e só leva em conta o ponto de vista do patrão”, avaliou.

Para Frô, a comunicação, a cultura e a formação formam um tripé essencial para fortalecer a luta por um projeto político mais igualitário. “Precisamos resgatar a nossa história. O Brasil passou por uma longa história de desigualdades e não podemos esquecer daqueles que lutaram para que estivéssemos vivendo numa democracia. Esse tripé é fundamental para que todos conheçam esta história de repressão e do quanto conquistamos nos últimos 13 anos”, alertou.

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