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Jornada de Lutas

Centrais sindicais e outras entidades se unem contra a MP do governo

A Jornada Nacional de Lutas é uma iniciativa unitária inédita no país, que reúne as principais organizações populares

Imprensa SMetal
Divulgação
O encontro dos movimentos sociais e centrais sindicais ocorreu em São Paulo na segunda-feira, 18

O encontro dos movimentos sociais e centrais sindicais ocorreu em São Paulo na segunda-feira, 18

Com o Ministério do Trabalho extinto, sem fiscalização, e mesmo com os limites estabelecidos na MP, essa “nova reforma trabalhista” pode gerar mais rotatividade, além de reduzir a remuneração indireta do trabalhador. “Somente o crescimento econômico do país pode dar conta de gerar empregos”, alerta o economista da subseção Dieese dos Metalúrgicos de Sorocaba, Fernando Lima.

Como não há nenhuma sinalização do governo para políticas de desenvolvimento industrial, as centrais sindicais, como a CUT, e os movimentos sociais (como Frente Brasil Popular e Povo Sem Medo), se reuniram nesta segunda-feira, 18, no Sindicato dos Químicos, em São Paulo, para apresentarem uma pauta unitária e lutar contra a política do governo Bolsonaro.

A CUT, demais centrais – CTB, Força Sindical, UGT, CSB, CGTB, Nova Central, Intersindical e CSP- Conlutas -, os partidos PT, PSB, PCdoB, PDT, PSOL, Rede e os movimentos sociais ligados às Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo apresentaram propostas para a geração de empregos e anunciaram a Jornada Nacional de Lutas, iniciativa com pauta unitária de mobilização contra a política econômica do governo Bolsonaro-Paulo Guedes.

A política neoliberal na América Latina

O encontro “Emprego e Desenvolvimento” também contou com representantes do Chile, Equador e Argentina. A ideia é ouvir as experiências da luta sindical desses países e falar sobre os impactos das implementações de políticas neoliberais na América Latina.

“Devemos agir nas ruas e nas redes sociais também para pressionar o governo e o Congresso Nacional a extinguir essa Medida Provisória que só oprime ainda mais os trabalhadores para favorecer os ricos”, pontua o secretário de organização do SMetal, Izídio de Brito.

Saiba mais

Além do governo não ter política para crescimento econômico, também não há nenhuma medida para os grupos populacionais mais vulneráveis no mercado de trabalho, como aqueles maiores de 55 anos

Reivindicações da Jornada Nacional de Lutas

Para os membros da Jornada Nacional de Lutas, são urgentes medidas e projetos que, efetivamente, gerem crescimento econômico para a ampliação do poder de compra dos trabalhadores. Entre elas, o aumento do salário mínimo e a ampliação dos benefícios sociais, além da revogação das medidas nocivas à classe trabalhadora, como a Reforma Trabalhista, de 2017, e a rejeição da MP 905/2019, da Carteira Verde e Amarela.

PAUTA UNIFICADA DAS CENTRAIS, PARTIDOS E MOVIMENTOS SOCIAIS:

• Retomar o crescimento econômico

• Ampliação do emprego de qualidade com programa de inclusão produtiva

• Retomada das obras públicas paradas

• Reduzir a informalidade e garantir proteção ao desempregado

O que você pode fazer?

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www.smetal.org.br/denuncie

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