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Reunião bilateral do G20

Brasil e Estados Unidos debatem oportunidades nas áreas de semicondutores e combustível sustentável

Recentemente, o Brasil sancionou lei com incentivos fiscais para estimular a cadeia produtiva nacional de semicondutores

Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços
Divulgação/MDIC

Os países também discutiram na reunião o potencial da agropecuária dos dois países, bem como a produção do etanol e de sustainable aviation fuel.

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, e a representante de Comércio dos Estados Unidos, Katherine Tai, debateram nesta quinta-feira (24) temas estratégicos para a relação comercial dos dois países, como semicondutores e combustíveis sustentáveis.

Em reunião paralela ao encontro de ministros de Comércio e Investimento do G20, em Brasília, o vice-presidente ressaltou o interesse de expandir o Acordo de Comércio e Cooperação Econômica entre Brasil e Estados Unidos (Atec).

“Queremos fortalecer ao máximo a parceria e a sinergia com os Estados Unidos”, afirmou Alckmin, que apontou o potencial significativo do Brasil de fortalecer parcerias com EUA na área de semicondutores.

No encontro, o Brasil ressaltou que possui cerca de 15 empresas que dominam a tecnologia de backend e mais de 5 mil engenheiros que trabalham na área de design e afirmou o interesse de participar desses elos da cadeia global de produção de semicondutores, em parceria forte com os Estados Unidos. Recentemente, o Brasil sancionou lei com incentivos fiscais para estimular a cadeia produtiva nacional de semicondutores.

Em reposta, Katherine Tai propôs a escalação de um “quarterback” brasileiro, em referência ao futebol americano, para dar início a um diálogo efetivo entre os dois países sobre semicondutores e a cadeia de abastecimento de backend, com vistas a uma colaboração no futuro.

A representante dos EUA também explicou que o país realiza profundas conversas com parceiros comerciais que podem estimular a cadeia de suprimentos no Brasil. Ela citou que o país considera quatro dimensões estratégicas, que passam pela transparência na legislação, diversidade de abastecimento, segurança e sustentabilidade.

Os países também discutiram na reunião o potencial da agropecuária dos dois países, bem como a produção do etanol e de sustainable aviation fuel.

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