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Brasil avança no Índice de Desenvolvimento Humano

Entre 187 países de todo o mundo, o Brasil está na 84ª colocação

FEM/BBC Brasil

Brasil subiu uma posição no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) neste ano, o que fez o País avançar e obter o 84º lugar no ranking global, o documento é elaborado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). O desempenho fez o País ultrapassar a nação caribenha de São Vicente e Granadinas e alcançar a 84ª posição entre 187 países.

Com isso, o Brasil permaneceu no grupo de países com IDH elevado, uma categoria abaixo das nações com IDH muito elevado e acima das nações com IDH médio ou baixo.

O IDH, que varia entre zero e um (quanto mais próximo de um, maior o nível de desenvolvimento humano), leva em conta as realizações médias de um País em três dimensões: a possibilidade de usufruir uma vida longa e saudável, o acesso ao conhecimento e um padrão de vida digno.

Como em 2010, o ranking deste ano é liderado por Noruega (0,943), Austrália (0,929) e Países Baixos (0,910). Na América do Sul, o Brasil obteve um índice superior aos da Colômbia (0,710), Suriname (0,680), Paraguai (0,665), Bolívia (0,663) e Guiana (0,633).

Já Chile (0,805), Argentina (0,797) – ambos na categoria de IDH muito elevado -, Uruguai (0,783), Venezuela (0,735), Peru (0,725) e Equador (0,720) ficaram à frente do Brasil.

Destaques

O relatório elogia práticas adotadas pelo Brasil nos últimos anos, como a expansão no acesso à água e a criação do Bolsa Família, programa de transferência de renda que beneficia famílias mais pobres.

O documento afirma que o programa custa apenas 0,4% do PIB (Produto Interno Bruto) do País e pode estar por trás da diminuição do fosso de renda entre os trabalhadores de alta e baixa especialização nos últimos anos.

O Pnud também atribui a diminuição na desigualdade de renda à expansão da cobertura do ensino básico nas últimas décadas, mas alerta que dificuldades no acesso ao ensino universitário enfrentadas pelos mais pobres podem impor obstáculos a essa tendência.

O relatório cita ainda melhorias promovidas por Curitiba nos setores de planejamento urbano e transportes para enfrentar o crescimento demográfico rápido. “A cidade tem agora a mais elevada taxa de utilização de transportes públicos do Brasil (45% de todas as viagens) e uma das mais baixas taxas de poluição do ar do país.”

Também merecem elogios o desenvolvimento, pelo governo federal, de sistemas de esgotos residenciais mais baratos, e a implantação, desde os anos 1960, de um sistema nacional de distribuição de gás de cozinha – ambos os fatores, diz o relatório, contribuíram com o avanço do IDH brasileiro nos últimos anos.

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