Busca
Trabalho

Bancários iniciam segundo dia de greve

Novas agências bancárias de Sorocaba aderiram à paralisação no segundo dia de greve da categoria. De acordo com o Sindicato dos Bancários, 24 agências da cidade já aderiram à greve nacional

Imprensa SMetal
Foguinho/Imprensa SMetal

Em Sorocaba, o número de trabalhadores que aderiram à greve por tempo indeterminado ainda não foi calculada pelo sindicato dos Bancários, mas na manhã desta sexta-feira, dia 20, pelo menos 24 agências da cidade já aderiram à paralisação.

Segundo reportagem do portal do Jornal Ipanema, cidades da região, como Boituva, Araçoiaba da Serra e Tatuí também estão aderindo à greve. “Na segunda-feira continuaremos com nosso trabalho para que mais agências possam se integrar à paralisação”, declarou a diretora sindical Neli Figueiredo.

Na quinta-feira, dia 19, primeiro dia da greve dos bancários, 6.145 agências e centros administrativos de bancos públicos e privados ficaram em todo o país, segundo balanço divulgado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf).
De acordo com a Contraf, são 1.013 unidades a mais que no primeiro dia da greve no ano passado (5.132), um crescimento de 19,73%.

Os bancários reivindicam 11,93% de reajuste, equivalente à inflação dos últimos 12 meses mais 5% de ganho real, além de valorização do piso salarial, maior participação no lucro dos bancos e mais empregos. Querem também o fim da rotatividade e das terceirizações, melhores condições de saúde e trabalho, mais segurança nas agências e igualdade de oportunidades. Os bancos ofereceram reajuste de 6,1%.

“A forte paralisação mostra a indignação da categoria com a recusa dos banqueiros em atender nossas reivindicações, propondo apenas 6,1% de reajuste, enquanto seus altos executivos chegam a receber até R$ 10 milhões por ano”, disse, em nota, o presidente da Contraf e coordenador do Comando Nacional dos Bancários, Carlos Cordeiro.

Segundo ele, os bancos têm ampla condição financeira para atender as reivindicações dos bancários. “Não aceitamos a postura dos bancos de negar aumento real para reduzir custos”, acrescentou.

Cordeiro disse que, apesar dos lucros, os bancos estão fechando postos de trabalho e piorando as condições trabalhistas, com aumento das metas abusivas e do assédio moral.

(Com Informações da Agência Brasil e Jornal Ipanema)

tags
bancários bancos greve
VEJA
TAMBÉM