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Avanços e desafios

a promoção de oportunidades, por meio de políticas públicas de emprego, trabalho e renda, tem promovido um amplo processo de inclusão social, devolvendo a dignidade e cidadania à classe trabalhadora

Imprensa SMetal

Perto de completar uma década à frente do governo federal, com Lula e Dilma, o PT tem sido o responsável por uma série de avanços na defesa e garantia de direitos da classe trabalhadora brasileira.

Desde 2003, no primeiro mandato do presidente Lula, o País segue com solidez no caminho da formalização do mercado de trabalho, da valorização do salário mínimo, da distribuição de renda, entre outros.

Além disso, a promoção de oportunidades, por meio de políticas públicas de emprego, trabalho e renda, tem promovido um amplo processo de inclusão social, devolvendo a dignidade e cidadania à classe trabalhadora.

Medidas de estímulo à economia e à produção, como redução da taxa de juros – mais baixa da história -, reduções de IPI, além do Plano Brasil Maior, que impulsiona a política industrial, a tecnológica e o comércio exterior, também têm contribuído decisivamente para os avanços do setor produtivo.

Enfim, foram várias as medidas tomadas para superar uma série de entraves antigos para os trabalhadores na conflituosa relação capital-trabalho.
Apesar dos avanços vigorosos, cabe ao movimento sindical insistir na cobrança de condições mais justas e favoráveis à classe trabalhadora.

Conforme reportagem publicada nesta edição da Folha Metalúrgica, um estudo realizado pelo Dieese em conjunto com várias centrais sindicais sugere ao governo federal que execute taxação aos empregadores que praticam alta rotatividade da mão de obra.

A reivindicação das centrais, além de legítima, é antiga. Afinal, a taxa de rotatividade no mercado de trabalho ainda é muito elevada, o que gera extrema insegurança aos trabalhadores, além de queda da massa salarial, visto que o funcionário dispensado devido à rotatividade em geral é substituído, quase que imediatamente, por outro com menor salário.

Entre as sugestões encaminhadas ao governo está a ratificação da Convenção 158, da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que prevê que a empresa tem de comunicar com antecedência tanto o trabalhador quanto o sindicato e justificar as razões da demissão, possibilitando ao sindicato buscar outras soluções alternativas para as demissões em massa.
Ao longo de quase dez anos, como visto, uma série de medidas governamentais beneficiaram o setor produtivo e a presidenta Dilma possui liderança para ratificar, neste momento, a Convenção 158.

O movimento sindical, especialmente a CUT, embora reconheça, valorize e defenda os avanços sociais implantados por Lula e Dilma, não vai se esquivar de cobrar, com empenho e energia, mais esses avanços ligados diretamente ao mundo do trabalho. Nesse caso, diferente de medidas econômicas que os beneficiam, os patrões vão chiar e fazer pressão contra a Convenção 158.

Cabe a nós, trabalhadores, chamar a atenção da presidenta e mostrar que somos o melhor apoio que ela pode ter e que, por isso, ela pode e deve nos atender, ajudando a sociedade brasileira a evoluir no combate à rotatividade do mercado de trabalho.

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