A Reforma da Previdência vai tornar a aposentadoria impossível para 47% das mulheres, de acordo com a coordenadora da subseção Dieese da CUT Nacional, Adriana Marcolino, em palestra realizada na sexta-feira, dia 24, no SMetal. A atividade foi organizada pela subseção Sorocaba da CUT.
Segundo Adriana, a explicação de que a expectativa de vida da mulher é maior que do homem não se sustenta. “É preciso considerar o quanto as pessoas vivem depois dos 65 anos, que é de apenas três anos a mais para as mulheres”. Além disso, ela aponta que as mulheres têm mais dificuldade de inserção no mercado, além de sofrer mais com a informalidade e a rotatividade.
Adriana explica ainda que o salário da mulher continua mais baixo e o desemprego mais alto, o que afeta a aposentadoria. Outro ponto abordado por ela é que as mulheres trabalham sete horas a mais por semana. “Com 49 anos de contribuição, as mulheres trabalhariam 9 anos a mais do que os homens”.
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