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Terceirização

Abertura da campanha salarial teve ato contra terceirização na Paulista

Mais de 800 metalúrgicos de 14 sindicatos da categoria filiados à Federação Estadual dos Metalúrgicos (FEM) da CUT participaram nesta quinta, dia 4, de um ato na avenida Paulista

Imprensa SMetal
Foguinho/ Imprensa SMetal
Metalúrgicos realizaram passiata entre o Masp e a sede da Fiesp, na avenida Paulista

Metalúrgicos realizaram passiata entre o Masp e a sede da Fiesp, na avenida Paulista

Mais de 800 metalúrgicos de 14 sindicatos da categoria filiados à Federação Estadual dos Metalúrgicos (FEM) da CUT participaram nesta quinta-feira, dia 4, de um ato na avenida Paulista para protestar contra o projeto de lei 4.330 de 2004 que, se aprovado, vai permitir a terceirização de trabalhadores que exercem atividade-fim.

Os manifestantes se concentraram às 9 horas no vão livre do Masp e seguiram em passeata até a frente do prédio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

O ato terminou ao meio-dia, com a entrega da pauta da campanha salarial de 2013 dos metalúrgicos à
bancada patronal. (leia matéria ao lado).

Além de metalúrgicos da CUT de várias cidades do estado de São Paulo, incluindo Sorocaba, a mobilização teve apoio de representantes dos sindicatos dos bancários, químicos, vestuário, petroleiros, professores e de associações de aposentados de Sorocaba e São Bernardo do Campo.

Direitos ameaçados

Durante o protesto, o secretário-geral da CUT nacional, Sérgio Nobre, alertou que o projeto de lei 4.330 de autoria do deputado federal e empresário Sandro Mabel (PMDB-GO), se aprovado, ameaçará uma série de direitos trabalhistas até aqui conquistados. “É um projeto nefasto que quer rebaixar os trabalhadores à quinta categoria, pois quer legalizar a substituição de empregados por terceirizados”, aponta.

“A terceirização é a pior forma de precarizarção do trabalho. Por isso, com a mobilização de todos os trabalhadores, nós temos que enterrar esse projeto”, emendou o presidente da Confederação Nacional dos Metalúrgicos (CNM) da CUT, Paulo Cayres.

Para pressionar a Câmara a “enterrar” o projeto, que deve ir à votação pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) nos próximos dias, a CUT organiza um grande ato nacional, com manifestações em capitais e cidades do interior, marcado para o dia 11. “Esse projeto atende apenas aos interesses dos empresários. Temos que estar em vigília até que essa ameaça aos trabalhadores passe”, alertou o deputado federal Vicentinho (PT).

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