Quem participou da assembleia na sede do Sindicato dos Metalúrgicos na noite da última sexta-feira, dia 22, debateu e aprovou os critérios que a entidade sindical deverá utilizar como parâmetro nas negociações de participação nos resultados (PPR) com as fábricas este ano.
Entre os temas debatidos estiveram valores mínimos de PPR, metas das empresas que não serão aceitas pelo Sindicato e estratégias sindicais para obter bons acordos. A assembleia também aprovou uma taxa negocial de 4% sobre o valor conquistado.
Os critérios, no entanto, não serão divulgados publicamente para não “armar” as empresas contra as estratégias dos trabalhadores.
A assembleia também contou com a explicação de um economista do Dieese a respeito do desempenho do setor metalúrgico e as perspectivas de produção para este ano.
Para o Sindicato, as estratégias de negociações e as condições do mercado são importantes para definir o PPR, mas nada é mais importante do que a mobilização dos metalúrgicos nas fábricas. “Só teremos negociações bem-sucedidas se o trabalhador participar de todo o processo de conquista do PPR, mostrar interesse, união e apoio ao Sindicato”, afirma Ademilson Terto da Silva, presidente do Sindicato.
