“Aquilombar: a mulher negra como resistência” é o nome do 2º encontro do Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, que será realizado no próximo dia 25, na sede do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região (SMetal). O evento é organizado pelos coletivos de Mulheres e Racial do SMetal, e deve acontecer a partir das 18h30.
O encontro terá uma roda de conversa com a presença de Rosana Aparecida, secretária de Combate ao Racismo da CUT; Priscila da Silva, psicóloga, secretária da Juventude da CUT e dirigente executiva da Federação Estadual dos Metalúrgicos (FEM); Regina Cardoso, enfermeira; Marilda Corrêa, pedagoga e empreendedora; Juliana Cristina Borges, arquiteta e empreendedora; Gleice Marciano, pedagoga e integrante do Nucab (Núcleo da Cultura Afro-Brasileira); e Maria Aparecida da Costa Batista, consultora e assistente social. Além de Nazaré Silva, coordenadora do Coletivo de Mulheres do SMetal e dirigente sindical. A programação contará, ainda, com apresentação do músico e compositor Nei Marciano.
Nazaré Silva explica que o objetivo é dar visibilidade à luta das mulheres negras contra a opressão de gênero, a exploração e o racismo. “Escolhemos o termo ‘aquilombar’ para este ano, pois ele traz um significado potente da necessidade histórica de reconexão com a nossa ancestralidade para construir um futuro melhor”, conta a coordenadora do Coletivo de Mulheres.
Sobre o dia 25
O Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha foi instituído em 1992, no 1º Encontro de Mulheres Afro-latino-americanas e Afro-caribenhas, na República Dominicana. A data, celebrada no dia 25 de julho, homenageia Tereza de Benguela, líder quilombola que ajudou comunidades negras e indígenas na resistência à escravidão no século XVIII.
Em 2022, o 1º evento do SMetal em comemoração ao Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha contou com debates sobre “A Saúde Mental da Mulher” e “Feminismo Negro”, além de oficinas, barracas de alimentação, produtos da cultura afro, dentre outras atividades.
