São Paulo – Professores das redes municipal e estadual do Rio de Janeiro também participam das mobilizações contra a reforma da Previdência. Segundo o Sindicato Estadual de Profissionais da Educação do RJ (Sepe-RJ), a adesão à paralisação é estimada em até 90%.
Professores das redes municipais de São Gonçalo, Valença, e outras do interior também participam. Algumas escolas particulares também aderiram à Greve Nacional da Educação contra a reforma da Previdência.
O projeto do governo Temer acaba com a aposentadoria especial para os professores, que hoje têm o direito de se aposentarem cinco anos antes das demais categorias.
À tarde, às 16h, os professores participam de ato contra a reforma da Previdência, na Candelária, no centro do Rio.
Em Belo Horizonte, professores das redes estadual e municipal também decretaram greve geral. Docentes de grandes escolas da capital mineira também cruzaram os braços.
No Paraná, os professores da rede estadual, além de se mobilizar contra a proposta de reforma da Previdência, também pressionam para que o governo Beto Richa volte atrás na decisão de reduzir a hora-atividade (percentual da jornada de trabalho realizada fora de sala de aula) da categoria.
Na rede municipal de Curitiba, a previsão do Sindicato dos Servidores do Magistério Municipal de Curitiba (Sismmac) é que a adesão à paralisação chegue até 80%. Os educadores também devem decidir por prosseguir a paralisação por tempo indeterminado, para reivindicar implementação de plano de carreira e melhores condições de trabalho.