O Grupo Tamboré Alumínio atua na extrusão e produção de perfis de alumínio para a construção civil e indústria.
A segunda-feira, 16, foi de conquistas para os trabalhadores da Tamboré. Isso porque, após pressão e envio de comunicado de greve, os metalúrgicos conquistaram reajuste salarial com aumento real na empresa.
O movimento, respaldado pelo Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região (SMetal), teve início após a fábrica – que é representada pelo Grupo 8 – apresentar uma proposta de reajuste que não contemplava os interesses da categoria no local.
Assim, após pressão e mobilização dos trabalhadores, os representantes acataram as reivindicações de salário com reposição da inflação (3,71%) e também aumento real. O vale-compras dos trabalhadores e o vale-refeição dos motoristas também sofreram melhorias com esse movimento na Tamboré.
Os dois itens figuram entre as diversas pautas apresentadas pelos trabalhadores que, para além dos ganhos financeiros, também se organizaram em prol da diminuição das horas extras praticadas na fábrica.
O Grupo Tamboré Alumínio atua na extrusão e produção de perfis de alumínio para a construção civil e indústria. A fábrica fica localizada na rua Domingos Silvestre, no bairro Cajuru.
Histórico
Essa não é a primeira vez que os trabalhadores na empresa reivindicam melhorias por meio da ferramenta de greve. O que faz com que os diretores do SMetal questionem a postura da Tamboré. Valdeci Henrique da Silva (Verdinho), vice-presidente do SMetal e responsável pelas negociações com a fábrica, comenta sobre a premissa do Sindicato.
“A postura da Tamboré é preocupante. Nós, do SMetal, sempre priorizamos o diálogo, mas quando a empresa se recusa a negociar e os trabalhadores acreditam que podem alcançar mais, o sindicato estará ao lado deles, apoiando paralisações e lutando por seus direitos. Não vamos aceitar que só nos ouçam quando pressionados”, conclui Verdinho.
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